FONTE: TRANSPORTE MUNDIAL
As vendas de caminhões encerraram em queda em 2023. Assim, durante os 12 meses do ano passado o setor vendeu 104.155 caminhões. Ou seja, queda de 16,4% quando se compara com o ano de 2022, em que os fabricantes venderam 124.569 veículos. Os dados são da Fenabrave. A entidade representa os distribuidores de veículos no País.
Do mesmo modo, o comparativo do mês de dezembro também não foi bom para as vendas dos brutos. Mês passado a indústria emplacou 10.068 caminhões. Enquanto que em dezembro de 2022, foram vendidos 12.062 veículos. Portanto, queda de 16,5%.
Apenas comparando dezembro do ano passado com o mês anterior, o resultado é positivo. Já que em novembro as marcas emplacaram 9.051, registrando crescimento de 11,2%.
Conforme o presidente da Fenabrave, Andreta Jr., o segmento foi o único do setor a apresentar retração em 2023. Porém, menor do que a prevista inicialmente.
A queda se deve ao custo da mudança da tecnologia para o Euro 6, que foi sendo, aos poucos, incorporada pelos transportadores. “No decorrer do ano, o segmento foi se ajustando, as taxas de juros foram sendo reduzidas. Favorecendo os financiamentos, e o agronegócio também beneficiou o setor, o que fez o segmento encerrar o ano com queda menor do que a inicialmente projetada”, diz.
Todavia, no segmento de ônibus, os números são positivos. O setor vendeu durante todo o ano 24.622 unidades. Em outras palavras, 12,6% maior em relação ao ano de 2022, quando a indústria vendeu 21.860 veículos de passageiros.
Todavia, quando se compara o mês passado com dezembro de 2022, a retração chega a 30%. Em dezembro passado o setor de ônibus emplacou 1.877 veículos, enquanto no mesmo mês de 2022 foram 2.680 ônibus vendidos.
Do mesmo modo, houve retração em dezembro em relação a novembro, que teve 1.944 emplacamentos. Assim, ficando com queda de 3,45%.
Mas para o presidente da Fenabrave, o ano foi positivo para ônibus. E 2023 será melhor. Com a retomada das compras por parte dos transportadores rodoviários e a ampliação do Programa Caminho da Escola, o segmento registrou a segunda maior alta de todo o setor.
“Foi um ano de recuperação para ônibus, mas devemos sempre lembrar que este foi o segmento mais afetado pelos reflexos da pandemia. Desta forma, a evolução parte de uma base baixa, mas consistente”, avalia Andreta Jr.
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